31.12.07
Os Ombros Suportam o Mundo (Drummond)
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
19.12.07
odiu
A palavra tem origem no latim odiu.
O ódio pode se basear no medo a seu objetivo, já seja justificado ou não. O ódio é descrito com freqüência como o contrário do amor, ou a amizade; outros, consideram a indiferença como o oposto do amor.
O ódio não é necessariamente irracional. É possível senão razoável odiar pessoas ou organizações que ameaçam ou fazem sofrer.
apocalypsis
Na profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período "fim do mundo", dentre estes acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do novo testamento.
Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.
Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para os pecadores.
8.12.07
cerebru
O cérebro humano, que requer 25% daquilo que o coração bombeia, é particularmente complexo e extenso. No córtex pré-frontal se localizam as emoções, o comportamento, as respostas afectivas e capacidade para ligações emocionais.
7.12.07
emotionem
sentire
(...) muito usado para designar uma disposição mental, ou de propósito, de uma pessoa para outra ou para algo.
(...) toda e qualquer palavra que denota emoções quando usada, pode ser classificada como sentimento quando se refere a algo que podemos ou não escolher fazer (...)
(...) uma pessoa que ama outra, por haver tomado essa decisão de amar essa outra, mesmo depois de sofrer algum mal cometido pela pessoa amada, pode continuar amando-a, muitas vezes sem entender como pode amar ao mesmo tempo que sente a emoção característica do momento da ira, ou da dor da traição, ou alguma outra emoção que, racionalmente, poderia conduzir a pessoa que ama a querer deixar de amar.
(...) geralmente, os nomes usados pra se referir a um sentimento, também são os mesmos usados pra se referir às emoções mais características destes mesmos sentimentos.
4.12.07
decapitare
A separação da cabeça do resto do corpo resulta invariavelmente em morte nos humanos: a rápida perda de sangue tanto da cabeça quanto do corpo causam uma queda drástica da pressão sanguínea, seguida de rápida perda de consciência e morte cerebral. Mesmo que o sangramento parasse, a falta de circulação sanguínea ao cérebro invariavelmente iria causar morte cerebral, pela falta de oxigênio.
Uma questão muito debatida é se a cabeça decapitada mantém consciência após separação do corpo, ou não. Alguns argumentam que perda de consciência seria imediata após decapitação, por causa da queda massiva da pressão sanguínea. Apesar disto, vários estudos, realizados por séculos, indicam que, em certas circunstâncias, a cabeça decapitada mantém consciência por ao menos alguns segundos. Na França, à época da Revolução Francesa (na qual se usava guilhotina para executar condenados), pedia-se a alguns condenados que piscassem os olhos se ainda estivessem conscientes após a queda da lâmina. Há registros de que algumas cabeças piscaram até trinta segundos após a decapitação.
venenu
Os venenos podem ser de origem:
* Mineral (arsênico ou mercúrio, por exemplo);
* Vegetal (a cicuta ou algumas plantas venenosas, por exemplo; as plantas medicinais, como a Atropa belladona, contêm substâncias tóxicas que são venenos em determinadas quantidades);
* Animal (peçonha de serpentes, abelhas, por exemplo);
* Artificial (muitas das substâncias sintetizadas pelo ser humano na indústria, por exemplo, como o ácido sulfúrico, ou o monóxido de carbono do escapamento dos automóveis).
pendulus
Se a corda fosse longa e permitisse a queda do corpo, podia ocorrer uma ruptura das vértebras cervicais, e a secção da medula espinhal provocava a paragem da função respiratória e, assim, uma morte rápida.
Caso as vértebras cervicais não se rompessem (normalmente por ser usada uma corda curta), o condenado morria por asfixia causada pelo laço, tanto por obstrução respiratória quanto pela obstrução das veias jugulares e artérias carótidas. A morte seria assim lenta e dolorosa.
Muitas vezes esse método era visto como uma "morte suja", pois podia ocorrer libertação de fezes ou urina por perda de controle sobre os esfíncteres durante a morte. Essa "morte suja" ofendia a moral do condenado e até mesmo a de sua família.
2.12.07
medus
O medo é um sentimento que é um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.
solitudo
A solidão é o estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só dia após dia. Ela é formada pela reclusão do indivíduo que não se adequa a sociedade e é expurgado.
Solidão é também um sentimento humano complexo e psicológico. Quem sofre ou sente solidão vive sozinho, fora da sociedade. A morte é apenas um "entrar" na solidão, uma vez que a morte é um sentimento muito pessoal e intransferível.sui caedere
Define-se suicídio como a atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros fatores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno afetivo, transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante. Em todos os três casos, a probabilidade de atitude tão extrema é consideravelmente potencializada se houver uso continuado de drogas e de bebidas alcoólicas. O suicida pode, ou não, deixar uma nota de suicídio.
As reações ao suicídio variam de cultura para cultura. O ato é considerado um pecado em muitas religiões, e um crime em algumas legislações. Agostinho de Hipona (354-430) assumiu um posicionamento segundo o qual cristãos não podem cometer suicídio, pois compreendia que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos. As pessoas que tentam o suicídio, com sucesso ou sem ele, deixam geralmente um bilhete para explicar tal ato, o que comprova que o suicídio é, de uma maneira geral, um ato premeditado. Suas causas psíquicas ainda permanecem desconhecidas, mas está associado principalmente a quadros depressivos.
Há uma frase célebre sobre o tema do filósofo Albert Camus: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia".